CI-Brasil na COP28: PLANAVEG 2.0: retomada da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa como eixo estratégico de cumprimento da meta climática

dezembro 3, 2023

Dubai, 1º de dezembro de 2023 - No domingo (03), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática (MMA) promoveu em parceria com a Conservação Internacional (CI-Brasil) o painel “PLANAVEG 2.0: retomada da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa como eixo estratégico de cumprimento da meta climática, na sua relação com os planos estaduais da Amazônia”. Os desafios para o alcance da meta de 12 milhões de hectares foi um dos temas abordados pelos painelistas.

Participaram da discussão Fabíola Zerbini, Diretora do Departamento de Florestas do MMA, Iara Vasco Ferreira, diretora do ICMBio, André Schatz Pellicciotti, Diretor de Meio Ambiente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre, Garo Batmanin, Diretor Geral do Serviço Florestal Brasileiro, Mauro O. de Almeida, Secretário de Meio Ambiente do Estado do Pará, Roberta del Giudice ,Secretária Executiva - Observatório do Código Florestal e Mauricio Bianco, vice-presidente da CI-Brasil.

"Integração é a palavra da vez para o PLANAVEG. Trabalhar com as redes, sociedade civil, com os estados e municípios é uma grande oportunidade. Mas precisamos ir além. Os 12 milhões de hectares são o começo, mas precisamos ir além”, disse Mauricio Bianco.

Além do trabalho em conjunto, a estruturação da cadeia da restauração é uma frente que precisa ser resolvida para garantir o sucesso do plano e execução da meta. "Queremos ajudar a estruturar a cadeia para alimentar a restauração florestal. Se precisa de sementes, precisamos de viveiros e isso gera emprego e renda. Estamos fazendo um plano, mas precisamos pensar as fontes diversas de financiamento para realizá-lo", disse Garo Batmanian do SFB.

A Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas vai de 2021 a 2030. Além disso, restauração está ligada a dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs) da ONU. Esse destaque para a restauração acontece porque ela é uma ótima tecnologia disponível para remover grande quantidade de dióxido de carbono da atmosfera, proporcionando também co-benefícios relevantes, como segurança hídrica e alimentar, redução do risco de desastres, oportunidades de emprego, bem-estar, entre outros.

 

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